15 junho 2006

"A Minha História" - VI



Esta, é uma foto de uma das últimas refeições servidas a bordo do paquete Principe Perfeito.
Gare Marítima Rocha Conde D'Óbidos. 7 de Janeiro de 1975, 9 horas da manhã. Estava uma manhã de nevoeiro intenso. O barco tinha acabado de passar por baixo da Ponte 25 de Abril, e nem sequer dei por isso. Só mesmo quando atracou, foi possível distinguir as pessoas que estavam no cais.

À nossa chegada estava um tio da minha mulher, de seu nome Horácio Lourenço. Eu apenas o conhecia pelas fotografias. Foi o primeiro contacto com alguém familiar, e que desde logo se disponibilizou para o que fosse necessário. Na verdade, foi incansável!

Depois dos tramites obrigatórios, levantados os volumes que vinham no porão, que levou quase o dia inteiro, eu, minha mulher e filho, ficámos em casa do tio Horácio, na Amadora, enquanto o meu pai ia a caminho das Caldas da Rainha juntamente com a bagagem.

No dia seguinte, fomos então para as Caldas, para começarmos a desembalar as nossas coisas, para podermos começar a trabalhar o mais rápido possível.

Dois ou três dias depois, lá fui para o meu novo trabalho, que como já havia dito, era a Sociedade Industrial Farmacêutica, local que deixara aquando da minha ida para Angola.

Naquela época, foi o trabalho que me foi possível arranjar. O vencimento não era muito, mas como já era bastante difícil arranjar trabalho, tive que me agarrar a ele com "unhas e dentes". Era um Armazém de Produtos Químicos e Farmacêuticos, serviço que não era muito do meu agrado, já que ali se trabalhava a "granel". E aquilo que realmente eu gostava, era o trabalho de balcão, onde podia contactar mais com o público.


Ali trabalhei cerca de 6 anos, ou seja até Dezembro de 1981, altura em que fui convidado a voltar a trabalhar na Farmácia Rosa, na qual eu tinha começado esta minha profissão.

Foi no 1º de Janeiro de 1982, que comecei a trabalhar de novo na Farmácia Rosa. Mas foi mesmo no 1º de Janeiro, já que era aquela que estava de serviço.

Fui então juntar-me a uma ótima equipa. Eram eles: O José Faria, o José Manuel, o José Loureiro, a Maria Judite e a Maria Francelina.
    
A farmácia ficava em frente à Gazeta das Caldas, onde hoje é o Triângulo Doce, onde se manteve até ao dia 27 de Junho de 1983, dia em que reabriu na Avenida 1º de Maio, local onde ainda hoje se encontra.



As Caldas da Rainha, a nível de população crescia a olhos vistos, principalmente na área onde estava implantada a farmácia. Era necessário mais um elemento, Foi quando o Dr. Rosa, que infelizmente já não está entre nós, convidou a Drª Elisabete Bicho, para a nossa equipa.


Entretanto, em 1986, algo de bom acontece, e com a qual eu já tinha tido alguns contactos, em Luanda, embora pequenos mas que nos deixa sempre aquele bichinho. Trata-se da abertura da Rádio nas Caldas da Rainha. Embora na altura ainda como rádio "pirata", por ainda não estar legalizada, em Janeiro desse ano, venho a fazer parte de uma equipa da então Rádio Clube de Caldas. Teve esta designação durante vários anos, depois já mesmo como rádio oficializada. Mais tarde, desfeita a sociedade que a compunha, veio a chamar-se só, Rádio Caldas. Há cerca de um ano atrás, foi adquirida pela TSF.

Foram cerca de 8 anos que estive ligado àquela estação, tendo começado com a assistência , para depois mais tarde como realizador de programas próprios.

Foi com muita pena que soube da sua venda, mas o progresso é assim mesmo.

Mas voltando à farmácia.
Cada dia que passava notava-se a necessidade de mais elementos. Foi quando entrou o Dr. Ezequiel, mais tarde a Sandra para a Caixa, sendo mais tarde substituída pela Heloisa Roque, deixando-nos assim mais tempo livre, para podermos dar mais assistência ao balcão. Era já um grupo bastante grande, com tendência a crescer cada vez mais. Pouco tempo depois mais um elemento, desta feita a Drª Helena Matos. Deixou-nos pouco tempo depois, indo trabalhar para o Infarmed e posteriormente para Londres. Para a sua substituição veio para junto de nós o Dr. Paulo Coutinho, o qual também nos deixou pouco tempo depois, indo trabalhar para a Farmácia Caldense. Por sua vez, este foi substituido pela Drª Catarina Afonso. Também a Zita Marlene foi para o Escritório, dar uma mãozinha à Judite. O Telmo, o Figueiredo e o Dr. Gonçalo, vieram reforçar o já grande grupo.






Em Setembro de 1994, uma alegria tive na vida, com o nascimento do meu primeiro neto. O Rodolfo.

Mas, como nunca há "bela sem senão", a 4 de Dezembro de 1997, dá-se o falecimento do meu pai. Cerca de um ano e meio depois, a 16 de Julho de 1999, é a vez da minha mãe nos deixar também. Foi bastante doloroso. Primeiro, pelo espaço de tempo que houve entre eles, depois porque acaba por partir também um pouco de nós.







Mas este mundo felizmente, não são só tristezas, de vez em quando, lá vem alguma coisa para nos alegrar. Estou-me a referir ao nascimento do meu segundo neto. O Francisco, em Março de 2003.

Entretanto, em 30 de Maio de 2003, fui submetido a uma intervenção cirúrgica, um tanto ou quanto delicada. Cinco meses depois, em Outubro, tive de ser uma vez mais intervencionado, para corrigir algo que não tinha ficado bem na primeira. Tudo isto, a juntar a uma outra que entretanto havia feito em 1987, também ela delicada. A situação começa a agravar-se dia após dia, não só física, como mentalmente, o que me levou em Fevereiro de 2004 à aposentação, mais cedo do que eu esperava. Mas a vida é assim mesmo, para alguns, ela é "Madrasta".

Agora, tento viver o meu dia a dia, procurando ter sempre algo com que me ocupar, para não ter de pensar em coisas que não devo. (?)

Em traços gerais, e de uma forma bastante abreviados, foi desde o dia 28 de Abril de 1948 até ao dia de hoje, " A Minha História".

Um dia, quem sabe, eu voltarei!...

Adelino António Ferreira Almeida




"A Minha História" - V






Tal como havia referido no Post anterior, foi no dia 1 de Maio de 1971 que casei com a Maria Manuela Carvalhinho, na Igreja de Nª Sª de Fátima, em Luanda.
Sem dúvida, uma mulher maravilhosa, que soube sempre estar presente quando era necessário, nos bons e maus momentos. Uma ótima esposa há 35 anos, uma boa mãe há 33.

No dia 18 de Fevereiro de 1973, na Maternidade de Luanda, nascia o nosso filho Luis Miguel. Era Domingo, eu estava de serviço na Farmácia Dantas Valadas, para onde voltei depois de ter cumprido o serviço militar.


Só no dia seguinte, é que o consegui ver. Quando o vi, a sensação que tive foi de que, já conhecia aquela cara, tal era a imaginação e os sonhos vividos durante a gravidez da Manuela.

Nessa altura já tinha deixado de viver na Rua Garcia de Orta, para passar a viver na Rua António Brandão de Melo, mesmo em frente da Missão de S. Paulo de Luanda.

Entretanto, dá-se o 25 de Abril de 74. A instabilidade em Luanda é um facto. O dia a dia começava a tornar-se quase insuportável.
A minha mulher, que trabalhava no Laboratório do Hospital Maria Pia, muitos dias era impossível levá-la. Eu, que trabalhava na parte baixa da cidade, era um pouco mais fácil, mas mesmo assim, alguns dias chegámos a ter de fechar as portas da farmácia.
O nosso pensamento ficava sempre no nosso filho que ficava em casa com a avó Noémia. Como estariam?

Cada dia era pior que o anterior, ao ponto de haver tiroteio entre grupos rivais (MPLA,FNLA e UNITA), em plena cidade.

Comecei então a ter consciência daquilo que realmente se estava a passar. Foi então que resolvemos regressar a Portugal.

Entretanto, escrevo uma carta ao Administrador da então Sociedade Industrial Farmacêutica, empresa que deixara aquando da minha ida para Angola, solicitando um lugar, se possível, na Secção das Caldas da Rainha. A resposta foi positiva. Quando voltasse, tinha o lugar à minha disposição.


Sem muito para pensar, pois cada dia se tornava mais difícil em todos os aspetos, no dia seguinte fui a uma Agência de Viagens, comprar as respetivas passagens que nos iria trazer de novo para Portugal, o que veio a acontecer no dia 31 de Dezembro de 1974, a bordo do paquete Principe Perfeito.






É o registo dos últimos 3 anos vividos em Angola. Desde o meu casamento, até ao dia em que para trás deixei o Porto de Luanda. (foto lado)

Foi mais uma etapa da minha vida. A mais pequena como descrita, mas certamente a maior, aquela que mais saudades e recordações deixaram em mim.

Prometo voltar mais tarde, para narrar um pouco mais a minha história, desta feita a partir do dia da minha chegada a Portugal.

"A Minha História" - IV


Foi aqui, (foto ao Lado) nas Instalações da E.V.A. em Nova Lisboa, (Huambo) que cheguei a 9 de Janeiro de 1969, para dar início à minha vida militar.

À minha espera, estavam os meus padrinhos, os quais já não via há alguns anos, e também o filho Orlando Castro, que só conhecia por fotos. Hoje, um conceituado Jornalista do J.N..

Dado que podia entrar no quartel até ao dia 11, acabei por passar esses dias e noites em casa deles, numa vivenda que ficava a caminho do Aeroporto. Era uma vivenda, cujos muros do quintal eram enfeitados com Maracujás. Trata-se de um pequeno pormenor, mas que ficou gravado na minha memória, talvez por ter sido lá que comi pela primeira vez aquele fruto.

No dia 11 de manhã, lá fui para o quartel (R.I.21), ou melhor, levado pelo meu padrinho, pois ainda era longe e ele fez questão em me levar.

Como é do conhecimento geral, os primeiros dias são passados dentro do quartel, e só de lá podemos sair depois de toda aquela burocracia necessária (?). Saber as patentes, saber fazer continência, etc,etc,etc.

Passados que foram esses 15 dias, e chegado o primeiro fim-de-semana, estava eufórico, pois podia finalmente sair daquele arame-farpado.
Claro está, que aquele, e todos os outros fins-de-semana que se seguiram, enquanto estive em Nova Lisboa, eram passados com os meus padrinhos e com o filho Orlando, aquele que viria a


ser o meu cicerone, o meu companheirão, alinhando comigo em todas as passeatas e aventuras, como esta onde está comigo na foto.

No dia 21 de Janeiro, deixo o R.I.21 para ir para o C.I.C.A.2, também em Nova Lisboa, onde fiquei até ao dia 10 de Abril, altura em que acabei a especialidade, vindo de novo para Luanda. Após 2 dias de descanso, e a 13 de Abril, entro para o C.I.C.A.1 em Luanda, até ao dia 4 de Junho, altura em que vou para o R.I.20, para ser integrado numa Companhia, a C.CAÇ.106, que estava a ser formada para ir para o Norte, mais precisamente para o Lucunga.



Ali fiquei durante um ano, onde as casas existentes e abandonadas, estavam de um e do outro lado da única rua, e que serviam para nossos quartos, tudo isto cercado de arame-farpado

Lá se passou um ano, que mais parecia uma eternidade. Ao fim desse tempo, e dois meses depois de ter regressado de novo ao R.I.20, sou colocado no A.T.A. no CRMMTm, uma companhia de transmissões, onde fui encontrar um comandante de companhia que, não sei bem porquê, não indo talvez com a minha cara, me enviou de novo para o Norte, desta feita para o Negage. (última foto)

Após muita insistência da minha parte, alegando já ter cumprido a minha comissão do Norte, e de que também era minha intenção em casar, passados dois meses, lá regressei definitivamente a Luanda.


Foi durante a minha permanência no Lucunga, que comecei a escrever-me com um membro da tal família Carvalhinho, mais precisamente com a filha mais velha a Manuela, e que atrás tinha feito referência em relação à influência que teve na minha vida, pois foi com ela que viria a casar no dia 1 de Maio de 1971, mesmo antes de ter terminado o serviço militar, o que veio a acontecer pouco tempo depois, a 31 de Janeiro de 1972.

E foi assim, mais uma etapa da minha vida, esta dedicada à minha vida militar, e naturalmente às pessoas com quem convivi durante esse tempo.

Mas voltarei, para contar um pouco mais.

13 junho 2006

"A Minha História" - III



5 de Janeiro de 1967. Após 8 dias de viagem a bordo do Vera Cruz, cheguei finalmente a Angola.

Foi uma viagem maravilhosa, que eu já mais esquecerei, apesar de ter deixado para trás todos os meus amigos, a terra que me viu nascer, e o mais importante, a minha mãe, a minha irmã e a namorada. O que estava para vir, isso seria uma incógnita.

Na bagagem, para além dos poucos haveres, levava sobretudo uma grande força de vontade para vencer, e a esperança da vida em Angola ser bem melhor do que aquela que na altura se vivia aqui na "Metrópole".

Junto à bagagem como atrás disse, levava também um velho Gira-Discos, a pedido de uma colega de trabalho, para ser entregue a uma amiga dela, e que estaria no Porto de Luanda à minha espera. E assim foi, quando o barco atracou, lá estava a Alda à minha espera. Levou-nos para casa dos pais, que ficava no Bairro da Boa Vista, junto a uma cerâmica, onde almoçámos.

Depois do almoço, eu e o meu pai resolvemos ir então até à baixa, a pé, não só para pouparmos uns trocos, mas também para melhor conhecermos e ter os primeiros contactos com a cidade de Luanda.

Entretanto, e aquando da minha despedida de Sociedade Industrial Farmacêutica, na Sede em Lisboa, o seu Administrador, Sr.José Miranda, foi-me dado 3 nomes de Firmas existentes em Luanda, apenas os nomes, sem as respetivas moradas, o que iria dificultar mais as coisas. Uma era a Proquímica, a outra a J.Marques e a terceira a Dantas Valadas.

Mas, assim que chegámos à baixa, qual o meu espanto quando mesmo à minha frente deparei com a Proquímica. Dirigi-me então lá, para saber se necessitavam de um funcionário para a farmácia. Mas tive azar, pois na véspera tinham dado emprego a um outro colega. Mas logo me indicaram uma outra que ficava ali bem perto, ou seja a Dantas Valadas.


Nem queria acreditar no que estava a acontecer, tudo parecia um sonho, dado que estava tudo a acontecer muito rapidamente. Claro está, que prontamente me dirigi à dita Farmácia, onde felizmente arranjei logo trabalho e até poderia começar a trabalhar no dia seguinte.

Foi aqui, na Dantas Valadas onde conheci o significado da palavra "solidariedade". Pois futuros colegas prontamente se prestaram a darem-nos uma ajuda, dando-nos algumas dicas de Pensões onde ficar.

Foi na Vila Alice, na Praceta do Bocage numa Pensão familiar, onde eu e o meu pai ficámos cerca de dois meses. Aqui, nesta pensão voltei a sentir de novo a "solidariedade". Depois de saberem a profissão do meu pai, logo trataram de lhe arranjar emprego numa oficina de Marcenaria que existia ali perto. Moral da história. No dia do desembarque, tinha pensão e trabalho para os dois.

Durante esses dois meses, o único pensamento que existia em nós, era pouparmos ao máximo, chegando a ir e vir a pé de e para a baixa, para podermos alugar casa, com a mobília indispensável para a minha mãe e irmã se poderem juntar a nós, o que veio a acontecer no mês de Março. Foi então para a Rua do Lobito, no Bairro de S.Paulo, para onde a família já completa, foi morar.

Pouco tempo lá estivemos a viver. A casa era um pouco pequena, tinha sido só mesmo para remediar. Mudámos então para uma outra, esta um pouco maior, e que ficava na Rua Fernão Lopes. Foi nesta rua e numa casa perto da minha, que conheci a família Carvalhinho, família que mais tarde iria ter bastante influência na minha vida.

A nossa vida, felizmente estava a melhorar a pouco e pouco. Foi então que o meu pai resolveu montar um Salão de Cabeleireira, para a minha irmã poder trabalhar para a casa, sem dela sair. Mas para isso, a casa tornava-se de novo pequena e a mudança para outra maior, foi inevitável.

Desta feita para a Rua Garcia Orta, não muito distante desta última.

Ali, a vida começou então a decorrer de uma maneira normal, até chegar o dia 9 de Janeiro de 1969, dia em que fui para Nova Lisboa (Huambo), para a vida Militar.

Mais uma etapa da minha vida se tinha fechado, uma outra iria começar.

Será o que irei contar mais à frente

"A Minha História" - II

Bom, feitas que estão as apresentações, vou então tentar contar de uma maneira bastante simples, também ela muito simples, " A Minha História ".

Já fez 58 anos, que o casal que já vos apresentei, trouxe ao mundo, fruto de um grande amor que os unia, um rapazito, nas fotos ao lado da irmã Zulmira, a quem deram o nome de Adelino, em homenagem a um grande amigo do casal, Adelino Loureiro de Castro, o qual pouco tempo depois, viria a ser o meu padrinho, e que felizmente ainda se encontra entre nós.

Durante a minha infância, e isto até cerca dos 10 anos de idade, pouco haverá para contar, dado que foi uma infância dita normal, com as habituais brincadeiras da rapaziada daquela época, tais como: Jogar ao Pião; à Bilharda; à Carica; fazer Papagaios de Papel e faze-los voar, etc.

Disse até cerca dos 10 anos, porque foi a partir dessa altura, e ainda a acabar a instrução primária, que tive os primeiros contactos com aquela que viria a ser a minha carreira profissional.

Ao princípio talvez a continuação de uma brincadeira, mas em 1958, já com os 10 anos feitos e a primária concluída, então sim, comecei a trabalhar a tempo inteiro numa Farmácia (Rosa) cujas traseiras na altura davam para o quintal da minha casa.

Ali trabalhei cerca de 7 anos ao lado daquele a quem tudo devo, ou grande parte, daquilo que sei a nível profissional, estou-me a referir ao Sr. José Ferreira Faria.

Os próximos 2 anos foram divididos entre duas firmas de Produtos Quimicos e Farmacêuticos, entretanto já extintas. Uma de nome C.Maldonado Freitas & Filhos,Ldª, a outra Sociedade Industrial Farmacêutica.

A 27 de Dezembro de 1966, a bordo do paquete Vera Cruz, fiz a primeira aventura da minha vida, ao embarcar para Angola com o meu Pai.

Quase com 19 anos, foi desta forma que se fechou a primeira etapa da minha vida.




"A Minha História" - I




Para se poder dar início a qualquer coisa, e um "Blog" não é exceção, começa-se naturalmente como tudo começa na vida, ou seja, pelo seu princípio. Mas para começar, gostaria de poder apresentar duas pessoas as quais são as principais responsáveis por eu poder estar hoje aqui, a tentar passar para este "Blog", um pouco da minha vida. São eles:
António de Sousa Almeida e Palmira Ferreira da Rocha. Os meus pais. Que saudades!...